Por Doyinsola Oladipo
NOVA YORK (Reuters) – A cidade de Nova York vai adiar a entrada em vigor de uma nova lei municipal que o Airbnb disse que poderá limitar o número de pessoas que podem alugar hospedagens na cidade, de acordo com um processo judicial.
A empresa de aluguel de moradias por curto prazo entrou com uma ação contra a cidade em 1º de junho sobre a lei que chamou de “proibição de fato” contra aluguéis de curto prazo, que entraria em vigor em 1º de julho.
De acordo com a nova lei, os anfitriões devem ser ocupantes permanentes das unidades que estão sendo alugadas e devem se registrar no Gabinete de Fiscalização Especial (OSE) da Prefeitura antes de publicarem os anúncios.
Agora, a Prefeitura não emitirá multas contra anfitriões até 5 de setembro, de acordo com o documento.
O gabinete do prefeito de Nova York, Eric Adams, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
O Airbnb alegou que a lei tornará mais difícil para os anfitriões fazer negócios, exigindo que eles cumpram vários regulamentos de zoneamento, leis de habitação e códigos de construção e manutenção de moradias.
“Esperamos que a cidade use o tempo extra para colaborar conosco em uma solução alternativa sensata que beneficiará os anfitriões, o turismo e a economia local”, disse a advogada da empresa, Karen Dunn, em um comunicado.
O Airbnb disse que na primeira semana de julho mais de 5.500 aluguéis de curto prazo estão reservados para receber mais de 10 mil hóspedes na cidade de Nova York.
As ações da empresa subiam 5%, para 122,71 dólares.